Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 3



Capítulo 3

Capítulo 3

Com um estalo alto, a dor intensa e já conhecida invadiu Inês, que deixou rolar lágrimas espessas. Num impulso, arrancou a urna das mãos de Noe e, na frente de todos, a lançou ao chão!

“Noe Serpa, te falo, nunca me rebaixaria tanto! Se não confias em mim, que seja, mas não permitirei que me humilhem assim! Mais cedo ou mais tarde, você vai colher o que plantou!“–

Noe, furioso, gritou e apertou o pescoço de Inês com força: “Como ousa… Como

ousa!!”

“Então me mata!” – Inês soltou uma risada sofrida: “Se acreditas tanto nela a ponto de ignorar minha inocência, o que não faria? Estás abusando do meu amor por você, não é? Quer me corroer por dentro! Vai, meu coração já está cheio de cicatrizes, umal vez a mais não faz diferença!”

Policiais avançaram e arrastaram Inês até o carro da polícia. Todos presenciaram aquela cena absurda, olhando para o homem de traços belos com uma expressão terrível no rosto, sentindo um medo indescritível.

Noe Serpa observava a silhueta de Inês com um olhar intenso: “Inês, uma vida inteiral não seria suficiente para pagar por teus erros!”

Inês soltou uma gargalhada, enquanto as lágrimas teimavam em cair: “Noe Serpa, você vai se arrepender! Quem sabe até o filho que Acelina esperava não seja teu! E se um dia descobrir que o que fez hoje me prejudicou…”

Se um dia descobrir que o que fez hoje me prejudicou…

De repente, uma chuva torrencial caiu, fria, tocando o coração de todos. A tempestade se intensificava, como se o céu ecoasse a fúria!

A chuva castigava seu corpo, enquanto Inês era empurrada para o carro, mas sua risada louca continuava a ressoar, marcando a memória de todos que estavam no enterro! Content © provided by NôvelDrama.Org.

“Noe Serpa, se eu sobreviver, só desejo nunca mais te ver. Se eu morrer, será meu maior alívio!”

Amor profundo é inútil, o desprezo é a verdadeira realidade!

Ela finalmente entendeu. Noe nunca lhe deixou escolha. Após o divórcio, mandou–al

Capitulo 3

para a prisão, condenando–a a viver com as consequências de sua ingenuidade pelo resto da vida!

Inês ria com uma tosse ensanguentada, e conforme a janela do carro da polícia se abria, inúmeras câmeras capturavam sua decadência. Mas isso pouco lhe importava, seu olhar continuava fixo em Noe Serpa.

“Eu estava enganada.”

De repente, não tinha mais forças para discutir: “Noe Serpa, percebi o grande erro que cometi…”

Noe se aproximou, prestes a falar, mas a mulher ergueu a cabeça, com um olhar vazio em sua direção, como se o mundo ao seu redor desabasse: “Noe Serpa, o maior erro que fiz foi me apaixonar por você…”

Cinco anos de casamento, cinco anos de amor, tudo desfeito em uma única noite!

Ele nunca confiou nela, foi por isso que agiu com tanta crueldade e impiedade, transformando tudo que ela ofereceu em uma grande e amarga ilusão!

Noe Serpa devia muito nesta vida!

O carro da polícia partiu sob a chuva intensa, e o último suspiro de Inês se misturou rapidamente à água, assim como seu último olhar, etéreo e desesperançadamente abatido, como o de alguém no fim da vida.

Noe deveria estar contente por Acelina… mas quando o momento finalmente chegou, ele hesitou.

Uma rajada de vento o atingiu pelas costas, a chuva fria se infiltrando em seu ser.

Por que, nesse exato momento, seu peito se sentia vazio, e as palavras dela lhe causavam tanta agonia…?


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